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Paróquia Santa Edwiges celebra o seu Jubileu de Prata

Dia 16 de outubro comemora-se a memória litúrgica de Santa Edwiges. Na diocese de Uberlândia, a Paróquia em honra à santa fica no Bairro Luizote de Freitas. Neste ano, a Paróquia comemora o seu Jubileu de Prata (25 anos), tendo sida erigida canonicamente em onze (11) de Dezembro de 1988, por dom Estevão Cardoso de Avelar, OP, bispo na época.

Ontem (16), foi finalizada a Novena em honra a Deus por Santa Edwiges, e, para os fiéis presentes nas comemorações, não faltaram devoção e animação na Celebração Eucarística presidida pelo bispo diocesano, dom Paulo Francisco Machado. Segundo Pe. Clayton de Souza Fernandes informou ao ELODAFÉ, “foram 9(nove) dias de novena, e os devotos se fizeram presentes justamente para agradecer a intercessão de Santa Edwiges na vida, pois ela socorre as pessoas que estão passando por um momento difícil e principalmente das dívidas financeiras, pois ela é amparo e ajuda aos desvalidos”, justificou o pároco.

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Segundo Maria Silva, 56 anos, que participou de toda novena, “Santa Edwiges é minha protetora e nunca me deixou na mão”, testemunhou emocionada a devota aos pés da imagem de Santa Edwiges.

A Celebração Eucarística teve início às 20h, com um grande número de féis presente. Antes da celebração, no entanto, houve uma procissão pelo bairro.

Durante o rito litúrgico, a entrada do andor carregado por devotos foi um momento de grande emoção e fé. Para Jorge Oliveira, 66 anos, morador do Luizote de Freitas, “carregar a Santa é demostrar minha devoção a ela”, confidenciou.  Outro devoto que fez questão de se manifestar foi Luiz Mário, pois, “Santa Edwiges me ajudou quando eu estava afundado financeiramente”, justificando, assim, o título de “milagrosa” da santa.

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Em sua homilia, dom Paulo Francisco Machado, recordou a vida e os feitos de Santa Edwiges, uma duquesa que se tornou cristã e, de vida exemplar, foi canonizada em 1266 pelo papa Clemente IV.

O pároco, Pe. Clayton de Souza Fernandes, copresidente da celebração eucarística, externalizou ainda a alegria e a devoção do grande número de fiéis presente à missa, bem como de todos os devotos da santa padroeira dos pobres e dos endividados.

Antes da benção, os fiéis entoaram vivas à padroeira e cantaram o hino a ela dedicado, momento que, para os fiéis, foi de profunda emoção e louvores à Santa “Poderosa”, como ela é conhecida.

Após a celebração eucarística, houve as tradicionais barraquinhas, onde os paroquianos puderam se confraternizarem e comemorarem o sucesso da festividade pelos 25 anos da Paróquia.

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O CCD (Centro de Comunicação Diocesano) aproveita a oportunidade para cumprimentar o Revmo. Sr. Pe. Clayton de Souza Feranandes e a todos os paroquianos (as) pelos 25 anos de existência canônica da Paróquia de Santa Edwiges.

Quem foi Santa Edwiges?

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“[…] e quanto mais alta for a posição social, tanto mais obrigação se tem de edificar o próximo com o bom exemplo.” São palavras de uma duquesa cuja única riqueza, maior que suas posses, era o espírito religioso e solidário, Edwiges, soberana da Silésia e da Polônia. Virtude foi o que ela mais exibiu e vivenciou em todas as fases da sua existência, primeiro como donzela, depois como esposa e, finalmente, como viúva.

Nobre, Edwiges nasceu em 1174, na Bavária, Alemanha. Ainda criança, já mostrava mais apego às coisas espirituais do que às materiais, apesar de dispor de tudo o que quisesse comprar ou possuir. Em vez de divertir-se em festas da Corte, preferia manter-se recolhida para rezar. Aos doze anos, como era convencionado nas casas reais, foi dada em casamento a Henrique I, duque da Silésia e da Polônia. Ela obedeceu aos pais e teve com o marido sete filhos. Quando completou vinte anos, e ele trinta e quatro, sentiu o chamado definitivo ao seguimento de Jesus. Então, conversou com o marido e decidiram manter dentro do casamento o voto de abstinência sexual. Edwiges entregou-se, então, à piedade e caridade. Guardava uma pequena parte de seus ganhos para si e o resto empregava em auxílio ao próximo. Quando descobriu que muitas pessoas eram presas porque não tinham como saldar suas dívidas, passou a ir pessoalmente aos presídios para libertar tais encarcerados, pagando-lhes as dívidas com seu próprio dinheiro. Depois, ela também lhes conseguia um emprego, de modo que pudessem manter-se com dignidade. Construiu o Mosteiro de Trebnitz, na Polônia, ajudou a restaurar os outros e mandou erguer inúmeras igrejas.

Desse modo, organizou uma grande rede de obras de caridade e assistência aos pobres. Além disso, visitava os hospitais constantemente, para, pessoalmente, cuidar e limpar as feridas dos mais contaminados e leprosos. Mas Edwiges tinha um especial carinho pelas viúvas e órfãos. Veio, então, um período de sucessivas desventuras familiares. Num curto espaço de tempo, assistiu à morte, um a um, dos seus seis filhos, ficando viva apenas a filha Gertrudes. Em seguida, foi a vez do marido. Henrique I fora preso pelos inimigos num combate de guerra e, mesmo depois de libertado, acabou morrendo, vitimado por uma doença contraída na prisão. Agora viúva, e apesar da dura provação, Edwiges continuou a viver na virtude. Retirou-se do mundo, ingressou no convento que ela própria construíra, do qual a filha Gertrudes se tornara abadessa. Fez os votos de castidade e pobreza, a ponto de andar descalça sobre a neve quando atendia suas obras de caridade. Foi nessa época que recebeu o dom da cura, e operou muitos milagres, em cegos e outros enfermos, com o toque da mão e o sinal da cruz.

Com fama de santidade, Edwiges morreu no dia 15 de outubro de 1243, no Mosteiro de Trebnitz, Polônia. Logo passou a ser cultuada como santa e o local de sua sepultura tornou-se centro de peregrinação para os fiéis cristãos. Em 1266, o papa Clemente IV canonizou-a oficialmente. A Igreja designou o dia 16 de outubro para a celebração da sua festa litúrgica. O culto a santa Edwiges, padroeira dos pobres e endividados, é muito expressivo ainda hoje em todo o mundo católico e um dos mais difundidos do Brasil. [/box]

Para ver mais fotos da celebração, entre em nossa fanpage: www.facebook.com/elodafe

Confira abaixo, outras informações sobre a Paróquia.

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PARÓQUIA SANTA EDWIGES
Rua Genarino Casabona, 802 – Luizote de Freitas – 38414-294 – Uberlândia/MG
Telefone: (34) 3238-9961
E-mail: [email protected]

IGREJAS E HORÁRIO DE MISSAS

1. Matriz Santa Edwiges
Rua Genarino Casabona, 802, Luizote de Freitas

Domingo: 19h30

2. Comunidade Sagrado Coração de Jesus
Rua Matheus Vaz, 855 – Bairro Luizote II

Domingo: 7h30 e 9h

3. Comunidade Santa Isabel de Portugal
Rua Juhen Cecílio Jorge, 208 – Jardim Patrícia

Domingo: 9h e 18h
Quinta-feira: 19h30

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