A Diocese de Uberlândia recebeu neste último domingo (26), no Santuário Diocesano Nossa Senhora Aparecida, 180 agentes para o Congresso Interdiocesano da Pastoral da Saúde. Os participantes vieram das cidades de Araguari, Uberaba, Ituiutaba e, também, de Uberlândia. Seguindo a prática dos últimos anos, o Congresso trabalhou a temática da Campanha da Fraternidade 2018: Fraternidade e Superação da Violência; e o seu lema: “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8).
Abordando o “VER”, o Psicólogo Wesley Nazareth apresentou um panorama extremamente preocupante das várias formas de violência presentes no Brasil (física – psiquica – estrutural – institucional – racial – de gênero – cultural – política, entre outras), destacando Minas Gerais como o 2º estado mais violento do país.
Ainda no período da manhã, Pe. Selmo Mazeto, Capelão da saúde na Arquidiocese de Uberaba, refletiu sobre o “JULGAR” , de acordo também com o texto-base da campanha, dividindo em dois eixos: Sagradas Escrituras e Magistério.
À tarde, o “AGIR” foi apresentado em uma mesa redonda, onde instituições e pastorais sociais puderam partilhar suas vivências, mostrando como está ao alcance de cada um trabalhar pela cultura de paz, combatendo a violência. Participaram da Mesa Redonda:
Flávia Brito – Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Uberlândia;
Jack Albernaz – Pastoral do Povo de Rua;
Maria José – Pastoral Carcerária;
Ir. Marlena Roger – Pastoral Rural / da Terra;
Diácono Pedro Matias – COMIDI (Conselho Missionário Diocesano);
José Horácio – Comissão Diocesana de Justiça e Paz;
O encerramento do Congresso se deu com a Santa Missa, realizada na Igreja Santuário, às 16h30, presidida por Dom Paulo Francisco Machado, bispo diocesano de Uberlândia. O bispo fez questão de salientar e agradecer o trabalho realizado por esta pastoral na Diocese.
“Foi realmente um dia abençoado e muito produtivo. Se, por um lado, é chocante conhecermos os dados e percebermos a imagem que muitas vezes passada é a de um país pacífico, acolhedor, do samba e do futebol, é errônea e mascaradora de inúmeras contradições que vivemos; por outro lado pudemos saborear e encher os olhos com experiências concretas de pessoas que, com pouquíssimos recursos, conseguem fazer o Reino de Deus acontecer. Saímos com o sentimento que é preciso AGIR pois, como diria São Francisco de Assis: “irmãos, comecemos, pois até agora pouco ou quase nada fizemos!” – Pastoral da Saúde
Por, Fabiana Brito
Vice-Coordenadora da Pastoral da Saúde Diocesana
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