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Deus é sempre bom

Como Deus é bom! Está foi a exclamação de um homem que ansiosamente procurava por uma nota de um real para saciar sua necessidade por bebida alcoólica.

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Muitas são as ocasiões em nossas vidas onde fazemos a experiência da bondade de Deus. O salmista diz: ‘Da bondade do Senhor a terra está cheia’ – Sl 32, 5. Aquele que toca com reverência a bondade divina tem sua vida transformada. O testemunho de um irmão de fé que estava vivendo na dependência da cerveja nos assegura isto. Todos os dias, após o trabalho, ia para o buteco. Lá bebia um bom gole de pinga, que segundo ele, é muito ruim, para depois saborear a gostosura da cerveja. Notou que este hábito tornara uma dependência.

Certo dia, procurou por toda casa, uma nota de um real para ir ao buteco e nada. Procurou entre seus parentes e ninguém pode lhe socorrer. Ansioso e reconhecendo sua dependência pela cerveja tomou a Bíblia nas mãos e pediu a Deus que o ajudasse. Que Deus lhe desse uma palavra a fim de ficar livre daquele mal. Qual não foi sua surpresa ao abrir a Bíblia e deparar ali com a nota de um real que tanto procurara. Pôs-se a gritar: ‘como Deus é bom! Oh, meu Deus, viste a minha necessidade e me socorreste com esta nota de um real. Como o Senhor é bom!’ Pegou a nota lavada, remendou-a com um durex arrancado do caderno do filhinho e correu ao buteco. Lá contou ao comerciante a sua experiência com a bondade de Deus e o tal comerciante por sua vez querendo realçar a bondade divina deu-lhe o gole da pinga, pois o real só dava para a latinha de cerveja. Retornando para casa, deitou e caiu num sono pesado.

Acordando na manhã seguinte lembrou-se de imediato do acontecido relativo à nota de um real. Sentiu profunda vergonha. Tinha tomado a Bíblia nas mãos à busca de uma palavra de Deus para livrá-lo da dependência da cerveja e ao deparar com a nota de um real esqueceu-se completamente daquilo que buscava. Levantou, se arrumou e foi para a missa da quarta de cinzas. Na homilia, o padre propôs muitas penitências e numa delas, dizia: ‘você que tem tido problema com a bebida, tente ficar quarenta dias sem beber’. Percebendo que tal penitência lhe faria bem e seria agradável a Deus abraçou a proposta. De quarenta dias já vai para quatorze anos que esse irmão ficou livre da corrente que lhe aprisionava.

Os meios que Deus usa para libertar um filho cativo são surpreendentes. Sua bondade é tremenda. O irmão do testemunho foi alcançado por uma nota de um real, mas caríssimo foi o preço do seu resgate – o sangue de Jesus. ‘É para a liberdade que Cristo nos libertou’ – Gl 5,1.

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Por, Ana Neucele

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