Palavra do Bispo

Dia Mundial da Paz

Por Dom Paulo Francisco Machado
 
pomba paz

No dia vinte e cinco de dezembro, ao celebrarmos o Natal, contemplamos o Criador reclinado numa manjedoura, motivo de festa no céu e na terra: “Glória a Deus no mais alto dos Céus e paz na Terra aos homens que Ele ama” (Lc 2,14). Este mesmo Senhor, após cerca de trinta e três anos,  será crucificado, realizando assim a reconciliação universal: “ Nele aprouve a Deus… reconciliar por Ele e para Ele todos os seres, os da Terra e os dos Céus, realizando a paz pelo sangue da sua Cruz” (Col 1, 19-20).

Assim, apresento-lhes o Príncipe da paz a escolher por leito a manjedoura e, por trono,  o madeiro da cruz. Mas afinal, que relações há entre tais escolhas e a comemoração de hoje? – Cristo nos oferece dois remédios eficazes para acolher a paz como dom de Deus e construí-la no nosso cotidiano.

O Catecismo da Igreja Católica toma uma definição agostiniana de paz – “tranquilidade da ordem” – afirmando que ela é “fruto da justiça e efeito da caridade”(2.304). Ora, as  injustiças,  normalmente, nascem da ambição humana pessoal ou coletiva. Não é verdade que as guerras originam-se da busca das riquezas, do desejo incontrolável de lucro? Mas, a justiça por si só, por mais desejada, ainda não será capaz de realizar o sonho da paz. Sem a caridade essa não será alcançada. Ela é efeito da caridade. Jesus no-la manifestou do alto da cruz. O Reino, a paz tão querida não se realizará sem o amor de Deus em nós, sem a capacidade de perdoar, de servir, de dar a vida.

No dia Mundial da Paz, a Igreja nos convida a ser construtores do mundo novo. Reino de paz e justiça. A todos que se empenham nessa nobilíssima causa o Senhor chama de bem aventurados: “Bem aventurados os promotores da paz” ( Mt 5,9). Comece em sua casa a cultivá-la. Há algum tempo,  vi na TV interessante propaganda. Dois irmãos à mesa brigam. Logo a mãe pede, sem saber quem tem razão, que os dois se abracem e apresentem pedido de desculpas. Passam-se os anos, e um daqueles antigos brigões, como pai, repete para seus filhos que se abracem e peçam desculpas. Um tanto constrangidos, a princípio, os irmãos se abraçam para depois mostrar um rosto de satisfação. Os pais podem ensinar aos seus a alegria da reconciliação, o sabor gostoso da paz.

Peçamos, ardentemente, ao Príncipe da Paz  que nos conceda do alto tão precioso dom e, solicito, comprometamo-nos a recebê-la e difundi-la entre nossos irmãos.

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