O tema da Campanha da Fraternidade (CF) 2018 [Fraternidade e Superação da Violência] foi apresentado pela Comissão Diocesana de Justiça e de Paz para 147 agentes neste último final de semana (04 e 05), nas cidades de Araguari e Uberlândia. Os momentos foram de reflexão, discussão e apresentação de sugestões de gestos concretos para a Diocese.
Dom Paulo Francisco Machado, bispo diocesano, e Pe. Geraldo Magela Gontijo, coordenador diocesano de pastoral, marcaram presença na formação e incentivaram os agentes a serem propulsores de todo o trabalho realizado pela Comissão. Dom Paulo ressaltou a importância da temática da violência em tempos difíceis que vivemos em sociedade e como a Igreja, através da CF, contribui para mudanças sociais significativas. Pe. Geraldo Magela incentivou a criação de grupos de reflexão da temática, nos meios em que os agentes convivem, sejam eles no trabalho, família e comunidade. Agradeceu os presentes e os deu a bênção.
A programação do encontro consistiu em apresentar e discutir os três pilares já instaurados pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB): Ver, Julgar e Agir. Em seguida, os participantes se reuniram em grupos e apresentaram possíveis atitudes que podem ser feitas por cada um de nós, no dia a dia das Comunidades. Além dessas, sugestões de um Gesto Concreto a ser assumido por toda a Diocese, a ser custeado por parte da Coleta Nacional da Solidariedade, realizada pelos fiéis no Domingo de Ramos.
De modo particular, a exposição do Ver foi conduzida por Flávia Brito, integrante da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados Brasileiros (OAB) de Uberlândia. Em sua exposição, Flávia indagou os participantes com questões pertinentes. Dentre elas, o que é a violência, suas causas e vítimas. Os fieis diocesanos responderam em plenária e colocaram situações atuais, relacionando família, trabalho e sociedade.
José Horácio, membro do Centro de Estudo Bíblico (CEBI) foi responsável pelo Julgar. No início de sua fala explicou que ao ‘julgar’, não aplicamos o sentido da palavra em si – quando deliberamos e damos a algo ou alguém um conceito específico -, mas que devemos olhar a nossa realidade e percebê-la de modo cristão. Os questionamentos levaram os os presentes a pensar em quais as responsabilidades que todos temos diante da violência, a violência na história do Povo de Deus – de modo especial no Primeiro Testamento -, lembrando o projeto de Jesus é de justiça e de paz.
Maria José, coordenadora da Pastoral Carcerária Diocesana, conferiu aos presentes o dever de Agir. Salientou entre os grupos de trabalho a importância de se sugerir e concretizar ações que vão de encontro ao exemplo do amor de Cristo, depositado em cada um de nós. Assim como pede o Testo Base da Campanha, cultivar a paz e a não violência, sendo os agentes de pastoral luzes no caminho de todos que participam das Comunidades.
Os resultados das reflexões em grupo foram positivos e oportunos. Ambos serão avaliados pela Comissão, junto a Dom Paulo Francisco, para que possam ser aplicados na Diocese. A nível paroquial, diversas sugestões foram dadas. A criação de grupos de reflexão sobre o tema e lema da CF 2018 e a movimentação dos agentes com caminhas contra a violência e ações paroquiais com eventos formativos e conscientizadores, estiveram presentes nas apresentações dos 07 grupos.
O Centro de Comunicação Diocesano parabeniza a Comissão Diocesana de Justiça e de Paz pelo belíssimo trabalho realizado nesta Igreja Particular. Desejamos que os agentes possam levar todo o conhecimento adquirido e partilhado para todos os demais agentes de suas Paróquias de origem. As ações realizadas serão divulgadas pelo ELODAFE. Nos envie fotos através do e-mail: [email protected]
Para acessar o material de Apresentação da CF 2018, clique aqui.
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