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Ética na comunicação

Ética na comunicação / Arqrio

“Os meios de comunicação para a unidade e o progresso da família humana” é o tema da segunda edição do Seminário de Comunicação para Padres, que acontecerá no período de 15 a 18 de setembro de 2015, no Centro de Estudos do Sumaré, no Rio de Janeiro.

Para fazer a reserva e informar sobre custos, basta enviar email à Coordenação de Pastoral, aos cuidados de [email protected], ou telefonar: (21) 2292-3132, ramal 511.

Os conferencistas são profissionais da área de comunicação, tanto de entidades ligadas à Igreja como externas, no Brasil e em Roma, que compartilharão conosco seu conhecimento e experiência, contribuindo para que os sacerdotes presentes possam aprimorar suas iniciativas de evangelização através da mídia.

Entre os conferencistas estão o doutor em comunicação e especialista em jornalismo Carlos Alberto Di Franco e o professor de opinião pública na Universidade Santa Croce, em Roma, Norberto Gaitano.

Testemunho de Fé (TF) – Qual a importância da comunicação no dia a dia da vida dos padres?

Norberto Gaitano – Se comunica o que é. A comunicação põe à prova a consistência das nossas convicções e da nossa mesma identidade pessoal. Não é prioritariamente uma questão de técnica, mas de substância. Por exemplo, quando as ideias, ou mesmo a fé, não produz vida, comunica lugares comuns ou palavras vazias que não movem. E, se produz vida, há uma mudança e cura.

Testemunho de Fé (TF) – Nos dias atuais o padre pode ser considerado uma referência de comunicação em nome da Igreja para a mídia?

Carlos Alberto di Franco – Sim, desde que se comunique bem, com competência. A fragilidade da comunicação enfraquece a mensagem e compromete a imagem de quem comunica. Os padres precisam descobrir a importância de uma comunicação que exige profissionalismo e não admite improvisações.

Testemunho de Fé (TF) – A mídia pode colaborar para potencializar a identidade e a missão da Igreja como evangelizadora?

Carlos Alberto di Franco – A mídia laica tem pouco conhecimento técnico sobre a missão da Igreja. Por isso, é preciso apresentar a mensagem de modo acessível e transparente. Os representantes da Igreja precisam qualificar-se como fontes de qualidade.

Testemunho de Fé (TF) – Hoje é possível falar de ética na comunicação?

Norberto Gaitano – A ética não é uma exigência externa à comunicação, mas a sua verdadeira carta de identidade. Sem princípios éticos, sem critérios morais, sem uma ação guiada por eles, os profissionais da comunicação se convertem em mercenários servidores dos poderosos. Uma notícia falsa, por exemplo, é pior que um bem avariado, é um veneno para a sociedade. Sem ética não há comunicação. O erro, qualquer das suas formas, também moral, não cria comunhão, não constrói a comunidade, a destrói. E vice e versa. A verdade, o bem e a beleza geram comunhão.

Testemunho de Fé (TF) – As redes sociais são ferramentas que podem agregar ou dispersar?

Carlos Alberto di Franco – As redes sociais podem agregar quando bem trabalhadas e desagregar se forem fontes de dispersão e de perda de tempo quando usadas de modo equivocado.

Norberto Gaitano – Depende da maturidade das pessoas que as usam. Estar conectado e relacionar-se são duas coisas distintas.

Testemunho de Fé (TF) – Estes são alguns dos temas que serão abordados no Seminário de Comunicação para Padres. O que mais podemos esperar deste II Seminário de Comunicação?

Carlos Alberto di Franco – Uma forte tomada de consciência da necessidade de profissionalização e qualificação da comunicação da Igreja.

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