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Jornal CORREIO publica resumo de artigo sobre o Espírito Santo

O jornal CORREIO, de circulação diária na cidade de Uberlândia (exceto nas segundas-feiras) e na região, publicou na edição dessa sexta-feira (6) um compacto do artigo do Assessor de Comunicação da Diocese de Uberlândia e Diretor do CCD – Centro de Comunicação Diocesano -, Diácono Claudemar Silva.

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No artigo, intitulado “quando você experimentou pela última vez a ação do Espírito Santo”, o autor aborda a presença constante e contínua do Espírito de Deus na história, no mundo e na vida do ser humano, bem como na natureza, obra criacional do Pai.

O artigo apresenta teologicamente a terceira pessoa da Santíssima Trindade, especialmente, na conclusão da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (de 01 a 08 de junho) e em virtude da Solenidade de Pentecostes (08), cuja celebração litúrgica se rememora o nascimento das primeiras comunidades cristãs conforme narrado no livros dos Atos dos Apóstolos (cf. AT 2, 1ss).

A Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos encerra-se hoje. Em Uberlândia, a conclusão ocorrerá às 19h na Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, na Praça Rui Barbosa (próxima à praça da bicota), no centro. Participe.

Confira abaixo o compacto do artigo publicado no jornal CORREIO:

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Ação do Espírito Santo

Era quase fim de inverno. Início do segundo ano do curso de Teologia. O professor de pneumatologia entrou na sala de aula e cravou-nos uma pergunta desconcertante: “quando você experimentou pela última vez a ação do Espírito Santo?” Aquela questão causou em mim um silêncio perturbador. Sinceramente, eu não sabia o que dizer nem por onde começar. De fato, não são poucos aqueles que têm o Espírito Santo como alguém distante e, apesar de nomeá-lo, não o sentem tão próximo. Por que nos falta tanta convicção a respeito de sua ação em nós e no mundo? E pensar que Ele nos foi dado em profusão no dia em que fomos chamados à vida da trindade: “eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Santo Agostinho dizia que o Espírito Santo é “mais íntimo de nós do que nós mesmos”.

Ele é a pessoa mais presente na teologia bíblica. Ele esteve antes de tudo, na criação de tudo e depois de tudo. O livro do Gênesis afirma que “no princípio […] a terra estava vazia e vaga, as trevas cobriam o abismo, e um sopro de Deus agitava a superfície das águas” (Gn 1, 2-3). Referido como o sopro de Deus, Ele cria ponte direta entre o humano e o divino (cf. Rm 8,26). Ele é como os meandros da água de um rio que encontra labirintos existenciais no coração do ser humano e ali pode escoar, levando-o a uma experiência concreta de Deus. Ele é livre. E de tão livre é subversivo (cf. Jo 3,8). E o que significa ter o Espírito Santo? Significa ser cheio de vida, de esperança e de fé, apesar das realidades de morte e de violência às quais somos expostos todos os dias e, não obstante, também aquelas que estão dentro de nós. Ele nos faz crer inexoravelmente na ressurreição, ainda que “alimentados” diariamente por uma cultura que fez aliança com o que há de mais podre e já em estado de decomposição.

Como no tempo do profeta Elias, também hoje há “Acab e Jezrael” que, para conseguirem o que pleiteiam, mentem, tramam e matam (cf. 2 Rs 21). Se não há espaços para os adentrarmos com o azeite novo e a água límpida do Espírito de Deus, nem tampouco com a brasa do Seu fogo, como outrora incandescente foi posta sobre os lábios de Isaías (Is 6, 1ss), Ele provoca em nós aquela resiliência que não nos deixa desistir frente às batalhas; levanta-nos ainda mais fortes e experimentados na dor e na luta por “céus novos e uma terra nova” (Ap 21,4). Ele inspira nos corações os melhores sentimentos de paz, amor e fraternidade. Interpela-nos àquela paz inquieta que nos faz gritar a plenos pulmões pelos nossos direitos e reivindicar nossa dignidade usurpada. É também Ele que inspira o melhor nos artistas.

Com Sua ciência, contribui com descobertas novas e significativas para a humanidade. É dele a façanha de descobrir sempre o novo. Foi ele quem contribuiu para que Jesus cumprisse com eficácia e obediência a vontade do Pai. E quando terminada a sua missão no mundo, o Espírito foi o último suspiro do Filho, ajudando-o a morrer no Pai: “Pai, em tuas mãos eu entrego o meu Espírito” (Lc 23, 46). Na ressurreição, por meio dEle, o Pai arranca o Filho das garras do poder da morte e o traz à vida plena. E de junto do Pai, o Filho envia aos seus seguidores a plenitude do Seu Espírito. É neste mundo que o Espírito anseia por corações em que Ele possa agir neles e através deles. Por isso, eu lhe devolvo a pergunta: quando foi a última vez que você experimentou a ação do Espírito Santo?

FONTE: www.correiodeuberlandia.com.br/pontodevista

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Para ler o artigo na íntegra, clique aqui.

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