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Papa às comunidades religiosas da Coreia: dar testemunho de Cristo

Kkottongnae (RV) – Na parte da tarde, deste sábado, o Santo Padre se dirigiu, de helicóptero, para Kkottongnae, a 90 km. de Seul, onde, visitou o Centro de reabilitação, chamado “Casa da Esperança, que hospeda cerca de 150 pacientes adultos.
Estavam presentes, além do Fundador do Centro e do Bispo de Cheongju, cerca de cinqüenta crianças, portadoras de deficiência, acompanhadas de 70 agentes da saúde e assistentes sociais. Elas apresentaram ao Papa uma breve coreografia e ofereceram-lhe alguns objetos artesanais. O Pontífice, por sua vez, se entreteve carinhosamente com as crianças, como faz habitualmente em seus encontros públicos.
A seguir, o Papa Francisco se dirigiu, em papamóvel, ao vizinho Centro de Treinamento, denominado “Escola do Amor”, onde se encontrou com as Comunidades Religiosas da Coréia.
Durante o trajeto, o Pontífice se deteve brevemente em oração diante do chamado “Jardim das Crianças abortadas”, onde se encontravam representantes de ativistas “Pro-Life”, em prol da vida, e um missionário sem braços e sem pernas.
Participaram do encontro, no centro “Escola do Amor”, cerca de cinco mil religiosos e religiosas, que prestam serviço pastoral na Coréia. Devido ao atraso no programa papal, não houve a celebração das Vésperas, durante a qual estavam previstas orações especiais pela reconciliação e unidade das duas Coreias.
No início do encontro, o Santo Padre foi saudado pelos dois Presidentes das Conferências coreanas dos Superiores Maiores, masculinos e femininos, dos Institutos Religiosos e das Sociedades de Vida Apostólica e das Associações dos Superiores Maiores do país.
Depois, tomando a palavra, o Bispo de Roma pronunciou seu discurso aos numerosos presentes, destacando “a grande variedade de carismas e atividades apostólicas, que enriquece, de forma maravilhosa, a vida da Igreja na Coreia e além de suas fronteiras. E acrescentou:
A firme certeza de ser amados por Deus está ao centro da vocação de vocês. Trata-se de um sinal tangível da presença do Reino de Deus, uma antecipação das alegrias eternas do céu. Somente se o nosso testemunho for alegre poderemos atrair homens e mulheres para Cristo; esta alegria é um dom que se alimenta por uma vida de oração, de meditação da Palavra de Deus, de celebração dos Sacramentos e da vida comunitária”.

Mediante o carisma de cada Instituto, seja de contemplação, seja de vida ativa, advertiu o Papa, vocês devem enfrentar o desafio de se tornar “especialistas” da misericórdia divina precisamente, através da vida comunitária, que é um terreno providencial para a formação do coração. Apesar das dificuldades, somos chamados, na vida comunitária, a crescer na misericórdia, na paciência e na caridade perfeita.
Os três Conselhos Evangélicos, castidade, pobreza e obediência, tornam-se alegre testemunho do amor de Deus, na medida em que vocês permanecerem firmes na rocha da misericórdia divina, fonte de fortaleza e tesouro precioso. Na vida consagrada, a hipocrisia dos que professam o voto de pobreza, vivendo como ricos, fere as almas dos fiéis e prejudica a Igreja.
O Bispo de Roma concluiu suas palavras às Comunidades Religiosas da Coréia, exortando todos a fazer, com humildade, todo o possível para demonstrar que a vida consagrada é um dom precioso para a Igreja e para o mundo. Sejam zelosos e contribuam, através de seus carismas, para a missão de proclamar o Evangelho e edificar o povo de Deus na unidade, na santidade e no amor. (MT)

Fonte: news.va

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