Santa Isabel da Hungria – Memória | Quinta-feira
17/11/2022
Evangelho (Lc 19,41-44)
Em Lucas 19, 41-44, fato inédito e surpreendente: Jesus olhando para a cidade santa de Jerusalém, chora e lamenta-se por ela não cuidar com mais atenção e amor dos peregrinos da fé, que de perto e de longe vem adorar o Deus único e verdadeiro.
Teus muros sagrados serão derrubados, suas paredes cairão sob o poder de estrangeiros adoradores de deuses falsos.
Quando criança, via no quarto de meus pais um quadro: Jesus ajoelhado olhando ao longe a cidade.
Perguntei um dia à mãe: que era isso. E ela: é a imagem de Jesus chorando sobre a cidade de Jerusalém.
Muitas vezes presenciei mães, filhos, esposos, parentes chorando diante de seu ente querido falecido.
É mais momento de silêncio por uma dor difícil de explicar. Sabemos que não viveremos muito tempo na terra. Mas nos apegamos tanto que custamos a acreditar no final.
O choro de Jesus é lamentação do passado, do presente, mas suas lágrimas podem lavar tudo e fazer surgir um horizonte, um amanhã melhor, mais luminoso.
Um dia, o último dia de sua vida, Ele irá se arrastando, com a cruz às costas pelas ruas centrais da cidade santa, e será crucificado fora da cidade.
Suas lágrimas secarão, a última gota de seu sangue escorrerá da lança do soldado que o atingiu bem no coração.
Porque, Jesus? Para que ?
Eu é que tenho que responder…
Que suas lágrimas sagradas misturadas com seu sangue divino lavem todos os meus pecados.
Cristo vive e é o Senhor!
Adicionar comentário