Após convocação do bispo diocesano, dom Paulo Francisco Machado, e do economato e área contábil da diocese, fizeram-se presentes hoje, em reunião extraordinária, no salão nobre do Santuário Nossa Senhora Aparecida, das 09h às 11h, presbíteros pertencentes a 40 Paróquias da diocese de Uberlândia, do total de 47 dos 9 municípios que compõem geograficamente a diocese.
Na pauta da reunião, coordenada pelo contador Ézio Henrique Cardoso e pelo diácono permanente, Everaldo Ribeiro Franco, ecônomo da diocese, abordou-se o tema do repasse à cúria diocesana (administração) todos os documentos, recibos e notas fiscais que hoje estão sob o poder das paróquias, a fim de serem arquivados e apresentados às instâncias governamentais, como rege a constituição e os códigos tributários.
O objetivo da diocese é estar dentro dos ditames impostos pela lei vigente, a fim de sanar e evitar quaisquer problemas futuros, quer seja com a receita quer seja com organismos federais que exigirão maior transparência e legalidade nas ações econômicas e financeiras da instituição religiosa.
A partir do dia 01 de Janeiro de 2014, todos os documentos, bem como folha de pessoal (RH), notas fiscais e afins, deverão ser repassados à contabilidade da cúria diocesana, com um tempo de adequação até o dia 10 de Fevereiro – e assim será a cada mês -. “Sejam-nos apresentados até o dia 10 do mês seguinte o relatório do mês anterior. Aquilo que vocês já fazem hoje e como fazem, sejam-nos enviados”, orientou o contador da diocese, Ézio Henrique. “Se não houver interesse de todos, nosso trabalho ficará inviável”, justificou Everaldo Franco. “Vamos todos colaborar”, finalizou.
A preocupação do diácono se justifica uma vez que, sendo as paróquias como filiais da matriz (diocese), estão por isso vinculadas ao CNPJ da diocese. Daí que, se uma Paróquia estiver irregular, todas as demais estarão comprometidas, impossibilitando as atividades normais e necessárias da vida econômica e financeira da diocese.
Os documentos que devem seguir, no original, para a cúria são: cupom fiscal (quando o produto comprado não estiver destinado a revenda), balancete, extratos e recibos, em anexo. Para aqueles estabelecimentos onde há um fluxo contínuo de demanda, como postos de gasolina, padarias e supermercados, Ézio Henrique sugeriu que sejam feitos convênios com tais estabelecimentos para serem pagos a cada 15 dias, por exemplo, período em que poderão emitir notas fiscais sem maiores transtornos.
Quanto àquelas pessoas que trabalham voluntariamente nas Paróquias, mas com certa frequência, é oportuno e aconselhável que seja emitido termo de voluntariado. “Há um modelo na cúria diocesana”, afirmou Everaldo Franco, pondo-se disponível a colaborar com os senhores párocos nessa nova fase de adequação financeira e econômica na qual a diocese está entrando.
Os trabalhos da equipe que é composta também por Aline Polissena, do departamento pessoal da diocese, deverão primar ainda pelas visitas a todas as Paróquias da diocese. Essas visitas serão previamente agendadas e nelas deverão estar presentes o pároco, impreterivelmente, além do conselho administrativo e dos secretários paroquiais.
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Outras e melhores informações poderão ser obtidas diretamente na cúria diocesana com a sra. Aline Polissena e/ou o revmo. sr. diácono Everaldo Franco.
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