Diocese de Uberlândia Em Destaque

Solenidade de lançamento de Documentos Diocesanos contou com participação expressiva das Paróquias

No dia em que a Igreja Particular de Uberlândia celebrou solenemente sua padroeira, Santa Teresinha do Menino Jesus, foram entregues aos párocos, vigários, diáconos permanentes e agentes de pastoral – coordenadores dos conselhos administrativos e econômicos paroquiais e de catequese – os documentos:  Estatutos Diocesanos, Regimentos Paroquiais e Diretrizes para a Catequese.

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A missa presidida pelo bispo diocesano, Dom Paulo Francisco Machado, e concelebrada por grande parte do clero, no Santuário Diocesano Nossa Senhora Aparecida, contou ainda com a participação expressiva de fiéis leigos provenientes de todas as Paróquias da Diocese.

Em sua homilia, Dom Paulo destacou o exemplo de Santa Terezinha que, segundo o bispo diocesano, nos ensina, sobretudo, quanto à primazia da graça divina. Havia em Santa Teresinha uma urgência e uma “ambição” que serve de estímulo para todos os cristãos: “ela deixou tudo para viver no Carmelo ainda muito nova; queria ser missionária, doutora, apóstola e viver também todas as formas de martírio por amor ao Cristo. Ela aprendeu a viver nos braços do Pai, fazendo-se pequena, como criança”, enfatizou.

E completou: “com quinze anos e três meses entrou no Carmelo, com a permissão de Papa Leão XIII. Aos vinte e quatro anos, Teresinha já era uma gigante na ordem sobrenatural. Uma criança que sofreu muito, porque aos quatro anos perde a mãe e depois com seu pai passa três anos a fora. […] Teresinha reavivou na Igreja o mais puro fervor evangélico, fazendo-nos encontrar uma verdade fundamental no Evangelho: a primazia da graça, da iniciativa divina. Teresinha percebeu que Deus está sempre disposto a oferecer tudo. Em outras palavras, ela compreendeu uma coisa muito importante: tudo é graça! […] A atitude espiritual de Santa Teresinha não é também uma atitude passiva. Não podemos confundir essa espiritualidade de Santa Teresinha com uma passividade, porque ela fez de si uma oferta heroica. Não só naqueles momentos difíceis, quando perde a mãe, quando perde seu pai – recolhido no sanatório, demente – mas também nos últimos anos de sua vida em que vai sofrer muito. E ela sabe que se não fosse a força e a ajuda de Deus ela não iria suportar. Então ela fez uma oferta de si, uma oferta heroica. Ela fez de sua doença o seu lugar, lugar de oferecimento agradecido a Deus. […] Ela transformou sua cruz em amor. Cruz que ela não imaginava ser possível carregar, mas com Cristo, especialista, expertise em cruz, foi possível carregar essa cruz”, conclui.

Após a Missa, os representantes paroquiais foram convidados a se dirigirem ao salão jubileu do Santuário para a Solenidade de Lançamento dos Documentos Diocesanos.

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A cerimônia de lançamento foi dirigida por Pe. Claudemar Silva, assessor de comunicação da Diocese, com a colaboração dos agentes do Centro de Comunicação Diocesano – CCD -, e de representantes da Coordenação Diocesana da Catequese.

Os Documentos Diocesanos foram apresentados por Dom Paulo, que destacou o caráter atribuído a cada um deles, bem como a importância dos Conselhos, tanto no âmbito diocesano, como no âmbito paroquial, para a tomada de decisões eclesiais.

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“Nós temos então três textos aqui. Primeiro nós temos as diretrizes da catequese. […] A catequese é de muita importância na vida da Igreja; porém, será necessário lembrar sempre  […] estamos catequisando pessoas que ainda não foram evangelizadas. Então eu entendo que o mais importante na catequese não é fazer com que a criança, ou, o adolescente, tenha um mundo de conteúdo, porque hoje conseguir conteúdo é muito fácil, você vai lá abre uma página da internet, e encontra tudo. […] A coisa mais importante, pensou eu, é primeiro despertar na criança o amor. Depois que desperta o amor, aí sim, será possível fornecer o conteúdo. […] O problema maior é que nós estamos tentando catequisar e encher a cabeça das pessoas de conteúdos sem que tenham dado aquele passo mais importante que é o amor a Jesus. E o amor a Jesus é precedido pelo amor DE Jesus. A luz de Jesus tem como que entrar no coração e iluminar o coração e então tudo se torna luz. E o catecismo se torna uma maravilha, o ensino religioso, e a catequese passam a ter cor e sabor. […] Outros documentos são os estatutos diocesanos. Lembro a todos que os conselhos de uma diocese, de uma igreja particular, são consultivos. Mas o Colégio de Consultores em algumas situações se torna deliberativo. O bispo não pode fazer certas coisas sem o consentimento da maioria do Colégio de Consultores. Depois, o Conselho Econômico. O Conselho Econômico trata daquelas questões que dizem respeito à vida econômica e, nas grandes decisões, ele é deliberativo. Não é consultivo. Nos Estatutos eu ainda quis acrescentar algumas considerações para a vida da paróquia, mesmo porque isso se faz profundamente necessário, porque hoje as igrejas, as paróquias, as dioceses estão sob o olhar cuidadoso de um animal que nós chamamos de leão. O leão também quer saber o que acontece com as igrejas católicas ou não. Eles estão de olho e nós estamos sujeitos à fiscalização. A Diocese e as Paróquias devem cumprir aquelas leis que são justas. Só não deve cumprir uma lei injusta. Se a lei é injusta aí entra naquilo que se chama “objeção de consciência”: se o Estado me obriga a fazer coisas que, em consciência, eu não devo fazer, eu devo me opor e fazer objeção de consciência. Mas o Estado tem suas leis e a Igreja deve exercer da melhor maneira possível a sua cidadania. Por isso faz-se extremamente necessário o conhecimento destas orientações. Cada Paróquia deve ter o seu conselho econômico, de maneira que esta parte administrativa e econômica deverá ser acompanhada pelo conselho. O padre deve contar com o apoio de metade mais um dos membros do conselho para tomar certas decisões. Depois nós temos os Regimentos Paroquiais. Cada Paróquia deve ter o seu estatuto. Porque as realidades das Paróquias são muito diferentes: tem paróquia que só tem uma igreja. Então como vai ser a representação dos fiéis desse concelho? Pode ser diferente. O padre pode estabelecer: ‘no conselho deve estar presente um membro de cada movimento, um membro dos ministros da comunhão eucarística’. Se tiver um vigário, este vigário também deve pertencer ex-ofício ao concelho econômico e administrativo e depois uma série de orientações que são dadas”.

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Padre Itamar de Almeida Machado, Coordenador de Pastoral, e Padre Júlio Urzedo, Assistente Eclesiástico da Catequese, comentaram o lançamento dos documentos, destacando a colaboração das equipes envolvidas no processo de revisão e elaboração dos Documentos.

Ao final, Dom Paulo entregou pessoalmente a cada Paróquia o kit contendo os documentos endereçados aos Párocos, Vigários, Diáconos Permanentes, Coordenadores dos Conselhos Administrativos e Econômicos, e os Coordenadores de Catequese.

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Os Documentos Diocesanos já se encontram disponíveis para downloads. Basta acessar o menu DOCUMENTOS aqui no Portal.

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