Diocese de Uberlândia Em Destaque

Um momento especial…

Estamos vivendo um momento muito especial, o Papa Francisco convocou para 2014, de 05 a 19 de outubro, no Vaticano, a III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, tendo como tema: “Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização”, ocasião em que se anunciará a beleza e o valor da família, mas falará também dos divorciados em segunda união.

momento

O Evangelho tem muito a nos dizer sobre aqueles e aquelas, que na sua vida se encontravam perdidos, sem vida, doentes e condenados. Precisaram de um simples olhar, uma palavra ou um gesto por parte de Jesus e então perceberam que tudo podia mudar.  Olhando para Zaqueu, para a Samaritana, para Pedro ou para André percebemos que sendo ou não cumpridores da lei, cada um tinha necessidade de se encontrar íntima e pessoalmente com o Senhor.

Na proposta do discipulado o encontro com o Mestre faz com que o discípulo viva uma nova vida. A vivência deste discipulado torna-se muitas vezes difícil de compreender por parte de alguns discípulos que mesmo querendo seguir o Senhor não encontram um ambiente propício. No tempo em que vivemos, secularizado e excessivamente racional há uma ignorância religiosa cada vez maior. O impacto do mundo doentio em questões de sexualidade e afetividade faz com que cada vez mais cedo homens e mulheres não se encontrem preparados para realizar sua opção fundamental e escolher seu estado de vida. O relativismo moral tomou conta da consciência subjetiva e hoje se beneficia demasiado o consenso geral, o individualismo e utilitarismo; ao ponto de que o valor da vida em família, em comunidade e a própria dignidade da pessoa são consideradas discussões desnecessárias.

A crise de ânimo nos conduz a todos dentro de uma espécie de esfera do desconhecido onde o caráter absoluto da vida humana pode desaparecer na conquista de outros mundos, ou até numa das experiências mais criticas do novo século, a indiferença.

Isto atinge diretamente a vida eclesial, conjugal e familiar, de fato muitas das nossas famílias vivem momentos difíceis, dolorosos e até poderíamos chamá-los de dramáticos. A Igreja sendo Mãe não pode permanecer indiferente; sendo Profeta não pode ficar em silêncio; sendo responsável está na obrigação de contribuir.

Esta tem sido a razão pela qual há quinze anos nós temos nos debruçado sobre esse tema e temos vivido a experiência da acolhida fraterna aos casais em 2ª União em nossa Diocese. Queremos chegar a todos e todas com profunda alegria, singela colaboração e humilde desejo de que juntos possamos ajudar e iluminar a tantos, que vivendo confundidos não sabem que caminho tomar diante dessa realidade.

São famílias que precisam da nossa compreensão, do nosso conselho, apoio, mas especialmente de um justo discernimento. Está em jogo a consciência reta, a objeção que a mesma possui e por que não o caminho rumo à salvação.

Precisamos entender a proposta de acolher a todos para que ninguém se sinta distante da comunidade eclesial, daí a importância de que juntos, pastores e agentes de Pastoral Familiar possamos estar suficientemente qualificados no conhecimento daquilo que o Magistério nos vem oferecendo ao longo de tanto tempo.

Coloquemo-nos desde já em oração pelo Sínodo dos Bispos, na certeza de que o Espírito Santo continuará iluminando e conduzindo nossa Igreja.

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Por, Maria do Rosário

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